quarta-feira, 28 de março de 2012

JEAN CHARLES


Baseado na história real e mundialmente conhecida, que o diretor Henrique Goldman, constrói um enredo do dia a dia do brasileiro Jean Charles, primos e amigos em Londres.
Na trama, o ator Selton Melo interpretar Jean Charles, um homem que morava na cidade de Gonzaga, Minas Gerais e que como muitos brasileiros buscar uma condição de vida melhor pra si e para sua família, decidindo procurar uma oportunidade de emprego em território estrangeiro, e de início consegue um trabalho como eletricista.
A decisão de irmos para o estrangeiro, vem da necessidade, da falta de oportunidade de emprego e das coisas que assistimos e ouvimos na televisão, de amigos ou parentes. Foi nessa expectativa que Vivian, vivida pela atriz Vanessa Giácomo, prima de Jean Charles decide ir para Londres. Ao desembarcar é detida pela imigração, por desconfiarem de que ela não está apenas para conhecer e sem para morar. Mas, Jean Charles com o “jeitinho brasileiro” consegue convencê-los do contrário e saí “zombando” dos oficiais britânicos.
Em seguida, Jean Charles leva sua prima Vivian para onde vão morar, juntamente com os primos, Patrícia Armani,que interpreta o próprio papel, e Alex, interpretado pelo ator Luiz Miranda, que mostra em vários momentos a alegria que só os brasileiros tem e sentem.
Porém, para algumas pessoas adaptar-se as mudanças de estilo de vida é muito difícil, principalmente se tiver que trabalhar em subempregos mal remunerados, foi o que aconteceu com Vivian, que com duras provações pensou em desistir, discutindo muitas vezes com Jean Charles, mas com muito esforço ela foi , se fortalecendo e amadurecendo.
Enquanto, Jean Charles trabalhando em uma empresa de reformas de um outro  brasileiro, de quem se torna amigo. E com o jeito malandro, decide montar sua própria equipe de brasileiros, prometendo-os vistos permanentes, e “rouba” um cliente do chefe/amigo. Só que armação é descoberta e caba perdendo o emprego e os documentos dos colegas brasileiros.
Então, desempregado recebe um convite e vai para o show de Sidney Magal, quando o sistema de som da casa de show não funciona e ele ajuda a consertá-lo, e acaba ganhando um emprego e ainda conhece Magal. Isto significou um recomeço para Jean Charles.
Mas um acontecimento mudaria tudo, no dia 21 de julho de 2005, Londres sofre um fracassado atentado, deixando a capital em alerta, mas a vida continua e no dia seguinte como muitos trabalhadores, Jean Charles acorda e saí sentido o metrô na Estação Stockwell, o meio de transporte o qual ele pegava para se deslocar para o trabalho.
Infelizmente, quando Jean Charles está no metrô é confundido com um terrorista e acaba sendo assassinado pelos agentes do serviço secreto britânico. Em meio a confusão os primos que não sabiam o certo o que estava acontecendo até saberem que Jean Charles estava morto com um tiro nas costas. A revolta e a tristeza de saber quer uma pessoa, com defeitos, mas com muitas qualidades tem a oportunidade de viver tirada, tomou conta dos primos, da família e de muitas pessoas que conviveram e se comoveram com a história e três anos depois da morte, apenas um texto com a explicação britânica para a tragédia e a informação que nenhum policial foi condenado pelo assassinado, marcam o fim do filme.




Ficha Técnica:

Título original: (Jean Charles)
Lançamento: 2009 (Brasil, Inglaterra)
Direção: Henrique Goldman
Atores: Selton Mello, Vanessa Giácomo, Luís Miranda, Patrícia Armani.
Duração: 90 min
Gênero: Drama
Status: Arquivado

Sinopse:
Jean Charles de Menezes (Selton Mello) é um eletricista mineiro, morador de Londres que ajuda na chegada de sua prima Vivian no país onde já vive com Alex e Patrícia. Muito comunicativo, Jean Charles conhece muita gente se envolve em várias situações Em 22 de julho de 2005 ele é morto por agentes do serviço secreto britânico no metrô local, confundido com um terrorista. O fato abala a vida dos primos, que precisam reconstruir a vida ao mesmo tempo em que buscam por justiça.


CONTA DE ESCOLA

Assis, Machado de. Conto da Escola. Disponível em :   http://www.bancodeescola.com/escola.htm. Acesso em   21 de Março de 2012.


Ambientado no Rio de Janeiro de 1840, Conto de Escola é resultado das lembranças nada agradáveis de Pilar, seu narrador-protagonista,
em relação aos tempos de primário
O conto apresenta uma linguagem simples, frases curtas, mas de grande impacto, apresentando antíteses, paradoxos que fazem com que o conto ande, mostrando bem como Machado de Assis procurava entender a alma humana e como as relações humanas interferem na essência e na aparência. 
Já no primeiro parágrafo encontramos o personagem tentado a faltar à aula para “brincar a manhã” no morro de S. Diogo ou no campo de Sant´Anna. A lembrança da “sova de vara de marmeleiro”, que recebera pelo mesmo motivo na semana anterior, o fez desistir do “sueto” e rumar para a escola. O narrador, porém, deixa claro que este era o único motivo que o fazia optar pelo colégio e explica: “Não era um menino de virtudes”
O personagem tem sua lição de vida, através da corrupção e da delação, recebendo seu castigo e levando-o a reflexão e ao arrependimento, mas deixando bem claro que “cada um tem seu preço”, que o ser humano sempre acaba se vendendo.
São suas memórias de infância que serão narradas no conto.


quinta-feira, 15 de março de 2012

QUE PAÍS É ESSE?




Tem músicas que marcam e vem pra ficar, e esta é um exemplo disso. Depois de tantos anos ela ainda serve como objeto de reflexão que contagia adultos que tiveram a oportunidade de ouvir e curtir quando foi lançada, e pelos jovens que se identificam com a banda e a música tendo a sensação de que foi feita agora, pois os anos passam e problemas são os mesmos.
Esta música retrata o Brasil que após anos e anos sofre com os mesmos problemas, como corrupção quem vem se consagrando cada vez mais entre os políticos, tendo como conseqüência, um país que mesmo com crescimento econômico não há um desenvolvimento, pois uma porcentagem de brasileiros ainda vivem na miséria, sem acesso a nenhum benefício ou oportunidade de emprego. Enquanto os políticos que deveriam defender os direitos da população ao qual foi eleito defendem apenas os seus interesses e dos seus companheiros, deixando a sociedade cada vez mais abandonada.
A Constituição que regem toda a sociedade deixou de ser respeitada e entre um regulamento e outro eles encontram brechas que facilitam na sua defesa, conseqüentemente a lei deixar de ser seguida. E é assim, que muitos se safam das punições a ser cumpridas, usando o famoso “jeitinho brasileiro”.
Na verdade o que realmente importa para a os governantes corruptos é arrecadar cada vez mais dinheiro, nem que pra isso tenha que criar taxas, impostos ou tirar benefícios, ou fazer cortes de orçamentos em projetos de infra-estrutura para sociedade. Está é uma realidade dura e que prevalece na vida do povo brasileiro, que na maioria depende exclusivamente da ajuda de custo do governo para sobreviver.

  



Que País É Esse


Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis e documentos fiéis
Ao descanso do patrão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Renato Russo

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TROPA DE ELITE 2






A segunda versão da epopéia do herói nacional, Roberto Nascimento, agora Tenente Coronel, tem como pano de fundo, acontecimentos bem menos superficiais do que os ocorridos na primeira versão da trama. Desta vez, o “Coronel Nascimento” , por uma ironia do destino, ganha um cargo político dentro da Secretaria de Segurança Publica do Rio de Janeiro, de onde acredita ter maiores poderes para combater o tráfico de drogas.
O que Nascimento demora a perceber, mesmo de dentro do Sistema, é que todo seu ímpeto em combater o tráfico de droga, com êxito, abre guarida para um mecanismo bem mais rentável e sedutor aos policiais corruptos, a formação das milícias. Estas facções atuam sob a justificativa de oferecerem segurança e serviços essenciais à comunidade, “liderando-a” e eliminando, de fato, a concorrência. Ademais, o controle obtido pelas milícias, em relação à comunidade onde estão instalados, despertou interesses eleitoreiros de políticos oportunistas.
Tais abordagens revelam como funciona o “vale-tudo” do jogo político, onde os interesses de quem realmente importa, a sociedade, permanecem em ultimo plano, sendo relevante somente a lucratividade da vida política a qualquer preço.
Inserido de forma inocente neste cenário, ao se dar conta, Nascimento não encontra em quem confiar no momento em que a vida lhe prega mais uma peça. O marido de sua ex-esposa, deputado federal, é sua única válvula de escape para tentar combater as conspirações em seu desfavor.
As posturas do personagem heróico, em muito podem representar ao imaginário da sofrida sociedade brasileira, um sentimento de desforra. Todavia, somente revelam o preocupante, sentimento de impunidade aliado a inércia que assolam o povo brasileiro.




SINOPSE: Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.

FICHA TÉCNICA:

Diretor: José Padilha;
Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Milhem Cortaz, Seu Jorge;
Produção: Marcos Prado e José Padilha;
Roteiro: José Padilha, Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani;
Fotografia: Lula Carvalho;
Trilha Sonora: Pedro Bromfman;
Duração: 118 min;
Ano: 2010;
País: Brasil;
Gênero: Drama;
Cor: Colorido;
Distribuidora: Zazen Produções Audiovisuais;
Estúdio: Zazen Produções / RioFilme / Globo Filmes / Feijão Filmes;
Classificação: 16 anos.

PRÊMIOS:

- Em 2011, conquistou o Prêmio Audiência de Melhor Filme, Os Grandes Prêmios Cinema Brasileiro de Melhor Ator (Wagner Moura),  Fotografia, Direção, Edição, Melhor Filme, Roteiro Original, Som, Ator Coadjuvante (André Mattos) e foi indicado aos de Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Trilha Sonora, Efeitos Especiais, Atores Coadjuvantes (André Ramiro e Irandhir Santos) e Atriz Coadjuvante ( Tainá Muller).
- Em 2011, conquistou o Prêmio Contigo de Audiência de Melhor Ator (Wagner Moura), o Prêmio Contigo de Júri de Fotografia, Direção, Melhor Filme, Roteiro, Ator Coadjuvante (Irandhir Santos) e foi indicado ao o Prêmio Contigo de Júri de Melhor Ator (Wagner Moura).



Corrupção Brasileira

Ser político no Brasil é uma piada.
Eita galera cheia de enrolada!
Quem vê até diz:
Este tem ideologia e não se contradiz.
Quem é gay esquece o que é
Quem é religioso esquece a fé
Quem é direito
Cai no mundo do defeito.
São esquecidas cores e ideologias
E no País do Futebol e do Carnaval
Todos caem na dança das putarias
E todo mundo é igual.
Na hora de uma sessão,
Só se juntam em horas de eleição
Prá defender um colega descoberto na corrupção
Não para punir pois são absolvidos,
Mas para mostrarem ao Mundo que estão unidos
Criam impostos, taxas, são altamente sacanas...
Mas diante das câmeras, pousam de bacanas
Adoram uma CPI pois dá IBOPE falar merda
E na próxima eleição a porta continua aberta.
Não tenho ódio de nenhum
Pois sou apenas mais um.
 Obrigado a votar e ouvir  a VOZ DO BRASIL.
Puta que Pariu!
A Saúde, Educação tá na merda
E a vida de nosso povo cada vez mais deserta.
Não temos para onde ir
A não ser fugir.
Fugimos nas fronteiras mexicanas
E arriscamos a vida para viver vidas americanas
Sendo imigrantes ilegais, mortos e surrados
Violentados ou presos pois estamos cansados.
Brasil terra de políticos safados,
Vocês estão todos rejeitados e condenados,
Mas como ainda somos escravizados
Votaremos em vocês na próxima eleição
Para que não se acabe a novela da corrupção.
Patricio Franco – Poesia

Corrupção brasileira, poesia escrita por Patrício Franco, ressalta o comportamento e ideologia defendida pelos candidatos políticos que convence a sociedade durante a eleição, e as mudanças dos mesmos quando assumem os cargos aos quais concorreram, tornando na maioria das vezes corruptos.
Estes políticos corruptos, criam estratégias de como convencer ou “enrolar” a população, através de planos e projetos garantindo melhores condições de vida, de como defender a si e aos coligados quando forem acusados de corrupção até chegar a CPI e de se aliarem durante as eleições.
Ao contrário das promessas feitas, eles criam impostos, taxas, diminuem os benefícios, com infinitas desculpas. E ainda em frente as câmeras pousam de bons políticos e continuam com a porta aberta na próxima eleição.
Porém, saí e entrar mandatos e os problemas continuam, como a falta de infra- estrutura nas unidades de saúde, a educação e segurança pública precária, e o desemprego, entre outros.  São esses alguns dos motivos que fazem com que muitos brasileiros viajem para países estrangeiros, muitas vezes se tornam imigrantes ilegais, chegando a ser mortos, violentados e deportados para o Brasil.
Este é um dos retratos negativos do Brasil, de um lado um povo cansado de tanta injustiça, mas que mesmo assim acreditam nas promessas feitas pelos políticos que aparecem de quatro em quatro anos, e do outro está classe que na maioria só visam o seu bem estar. E a troncos e barrancos este povo forte sobrevive.