segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TROPA DE ELITE 2






A segunda versão da epopéia do herói nacional, Roberto Nascimento, agora Tenente Coronel, tem como pano de fundo, acontecimentos bem menos superficiais do que os ocorridos na primeira versão da trama. Desta vez, o “Coronel Nascimento” , por uma ironia do destino, ganha um cargo político dentro da Secretaria de Segurança Publica do Rio de Janeiro, de onde acredita ter maiores poderes para combater o tráfico de drogas.
O que Nascimento demora a perceber, mesmo de dentro do Sistema, é que todo seu ímpeto em combater o tráfico de droga, com êxito, abre guarida para um mecanismo bem mais rentável e sedutor aos policiais corruptos, a formação das milícias. Estas facções atuam sob a justificativa de oferecerem segurança e serviços essenciais à comunidade, “liderando-a” e eliminando, de fato, a concorrência. Ademais, o controle obtido pelas milícias, em relação à comunidade onde estão instalados, despertou interesses eleitoreiros de políticos oportunistas.
Tais abordagens revelam como funciona o “vale-tudo” do jogo político, onde os interesses de quem realmente importa, a sociedade, permanecem em ultimo plano, sendo relevante somente a lucratividade da vida política a qualquer preço.
Inserido de forma inocente neste cenário, ao se dar conta, Nascimento não encontra em quem confiar no momento em que a vida lhe prega mais uma peça. O marido de sua ex-esposa, deputado federal, é sua única válvula de escape para tentar combater as conspirações em seu desfavor.
As posturas do personagem heróico, em muito podem representar ao imaginário da sofrida sociedade brasileira, um sentimento de desforra. Todavia, somente revelam o preocupante, sentimento de impunidade aliado a inércia que assolam o povo brasileiro.




SINOPSE: Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.

FICHA TÉCNICA:

Diretor: José Padilha;
Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Milhem Cortaz, Seu Jorge;
Produção: Marcos Prado e José Padilha;
Roteiro: José Padilha, Rodrigo Pimentel, Bráulio Mantovani;
Fotografia: Lula Carvalho;
Trilha Sonora: Pedro Bromfman;
Duração: 118 min;
Ano: 2010;
País: Brasil;
Gênero: Drama;
Cor: Colorido;
Distribuidora: Zazen Produções Audiovisuais;
Estúdio: Zazen Produções / RioFilme / Globo Filmes / Feijão Filmes;
Classificação: 16 anos.

PRÊMIOS:

- Em 2011, conquistou o Prêmio Audiência de Melhor Filme, Os Grandes Prêmios Cinema Brasileiro de Melhor Ator (Wagner Moura),  Fotografia, Direção, Edição, Melhor Filme, Roteiro Original, Som, Ator Coadjuvante (André Mattos) e foi indicado aos de Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Trilha Sonora, Efeitos Especiais, Atores Coadjuvantes (André Ramiro e Irandhir Santos) e Atriz Coadjuvante ( Tainá Muller).
- Em 2011, conquistou o Prêmio Contigo de Audiência de Melhor Ator (Wagner Moura), o Prêmio Contigo de Júri de Fotografia, Direção, Melhor Filme, Roteiro, Ator Coadjuvante (Irandhir Santos) e foi indicado ao o Prêmio Contigo de Júri de Melhor Ator (Wagner Moura).



Corrupção Brasileira

Ser político no Brasil é uma piada.
Eita galera cheia de enrolada!
Quem vê até diz:
Este tem ideologia e não se contradiz.
Quem é gay esquece o que é
Quem é religioso esquece a fé
Quem é direito
Cai no mundo do defeito.
São esquecidas cores e ideologias
E no País do Futebol e do Carnaval
Todos caem na dança das putarias
E todo mundo é igual.
Na hora de uma sessão,
Só se juntam em horas de eleição
Prá defender um colega descoberto na corrupção
Não para punir pois são absolvidos,
Mas para mostrarem ao Mundo que estão unidos
Criam impostos, taxas, são altamente sacanas...
Mas diante das câmeras, pousam de bacanas
Adoram uma CPI pois dá IBOPE falar merda
E na próxima eleição a porta continua aberta.
Não tenho ódio de nenhum
Pois sou apenas mais um.
 Obrigado a votar e ouvir  a VOZ DO BRASIL.
Puta que Pariu!
A Saúde, Educação tá na merda
E a vida de nosso povo cada vez mais deserta.
Não temos para onde ir
A não ser fugir.
Fugimos nas fronteiras mexicanas
E arriscamos a vida para viver vidas americanas
Sendo imigrantes ilegais, mortos e surrados
Violentados ou presos pois estamos cansados.
Brasil terra de políticos safados,
Vocês estão todos rejeitados e condenados,
Mas como ainda somos escravizados
Votaremos em vocês na próxima eleição
Para que não se acabe a novela da corrupção.
Patricio Franco – Poesia

Corrupção brasileira, poesia escrita por Patrício Franco, ressalta o comportamento e ideologia defendida pelos candidatos políticos que convence a sociedade durante a eleição, e as mudanças dos mesmos quando assumem os cargos aos quais concorreram, tornando na maioria das vezes corruptos.
Estes políticos corruptos, criam estratégias de como convencer ou “enrolar” a população, através de planos e projetos garantindo melhores condições de vida, de como defender a si e aos coligados quando forem acusados de corrupção até chegar a CPI e de se aliarem durante as eleições.
Ao contrário das promessas feitas, eles criam impostos, taxas, diminuem os benefícios, com infinitas desculpas. E ainda em frente as câmeras pousam de bons políticos e continuam com a porta aberta na próxima eleição.
Porém, saí e entrar mandatos e os problemas continuam, como a falta de infra- estrutura nas unidades de saúde, a educação e segurança pública precária, e o desemprego, entre outros.  São esses alguns dos motivos que fazem com que muitos brasileiros viajem para países estrangeiros, muitas vezes se tornam imigrantes ilegais, chegando a ser mortos, violentados e deportados para o Brasil.
Este é um dos retratos negativos do Brasil, de um lado um povo cansado de tanta injustiça, mas que mesmo assim acreditam nas promessas feitas pelos políticos que aparecem de quatro em quatro anos, e do outro está classe que na maioria só visam o seu bem estar. E a troncos e barrancos este povo forte sobrevive.